sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Pessoas legais. Sim, elas existem aos montes.

Uma leva de pessoas bacanas, mesmo em situações não muito agradáveis, tem aparecido na minha vida.

 

Caso 1

Qual o seu tempo de tolerância na sala de espera de um médico?

10, 15, 20, 30 minutos? Pois é, com os atrasos desses profissionais sendo algo cada vez mais constante, resolvi que não espero mais do que 40 minutos. E duas vezes já depois de uma longa espera, fui até a recepcionista, pedi para cancelar a consulta na minha carteirinha da Unimed e fui embora.

Perco a consulta, nunca a dignidade.

Mas algo curioso aconteceu semana passada. Fui a um urologista, um dos melhores da cidade, recomendado pela minha super ginecologista. Marquei meio-dia para não atrapalhar meu horário de trabalho. Meio-dia em ponto estava lá! Sou pontualíssima, sempre. 12h40 olhei no relógio, já estava quase espumando, mas resolvi esperar mais cinco minutos e...nada. Levantei, fui até a recepcionista, pedi que ela transmitisse ao médico a minha indignação e dissesse que era uma falta de respeito deixar uma pessoa QUE MARCOU UM HORÁRIO esperar 45 minutos. E fui embora.

Uma semana depois recebo um telefonema.

Bom dia Ana Maria, aqui quem fala é o Dr. Rogério, estou ligando porque gostaria de me desculpar. Fiquei muito chateado que você foi embora. Mas aquele foi um dia complexo. Também acho inaceitável alguém esperar tanto, yap, yap, yap. Resumindo, fiquei uns 15 minutos com o médico ao telefone, um senhor extremamente simpático e educado. Já marquei um novo horário, terça-feira vou lá conhecer esse homem raro, que me fez ter mais fé na vida, nas pessoas e que teve uma atitude que me emocionou. 

Caso 2

Essa semana, terça-feira, 19h, estava indo para a casa de uma amiga, era o primeiro aniversário da noite, depois ainda tinha outro. Maior trânsito ever. De repente acendem duas luzes no painel do meu carro, uma de aquecimento do motor, o ponteirinho tava tão em cima que parecia querer ir além. Encosto no primeiro posto que vejo e o frentista logo diz: Você não deve andar nem mais meio metro com o motor aquecido desse jeito. Aí dá aqueles 20 segundos de paralisação e semi desespero. Vontade de ligar para a minha mãe. Mas enfim, penso um pouco e ligo para o guincho, óóóóbvio. A moça do outro lado da linha extremamente atenciosa, simpática, tal. Mas disse que em “até” 60 minutos o guincho estaria lá. Bom, pelo menos estava protegida num posto Ipiranga. Comprei uma Coca Zero, um pão de queijo e fiz amizade com os frentistas. Enquanto dava a primeira mordida no pão de queijo, chega uma mensagem no meu celular que dizia: Cara Ana Maria, o socorrista Cardoso acaba de deixar a unidade Água Verde para atendê-la. Achei o máximo. Em 25 minutos lá estava o socorrista Cardoso. Educado, cordial, eficiente, e até bonito. Rapidamente, colocou meu carro em cima do seu caminhãozinho moderno. Pronto. Antes de ir embora ele vem com dois pacotinhos, pergunto: O que é isso? Ele: Uma cortesia da Porto Seguro para você. Espero ele ir embora para não parecer muito desesperada e curiosa com o brinde e quando abro...É um lanche! Sério, achei incrível, tinha bolacha doce, salgada, Nutry, bala. E dar um lanche para mim não é a mesma coisa que dar um lanche para qualquer pessoa. O lanche é muito importante para mim, é praticamente um prêmio. Hehehe

Enfim, se a Porto Seguro queria me deixar encantada com o seu atendimento, conseguiu. No dia seguinte mandei um e-mail elogiando o serviço da companhia e a eficiência do socorrista Cardoso. E como disse o Léo: A Porto Seguro rules!  

 

Existem MUITAS pessoas legais no mundo.

Viva o socorrista Cardoso e o Dr. Rogério. 

Ah, e os frentistas também!