segunda-feira, 14 de julho de 2008

Razão: a desconhecida do coração

Me considero uma pessoa muito mais racional do que emocional. Sinceramente não sei se isso é bom ou ruim. O que sei é que quando a emoção se sobrepõe, a pessoa lógica fica desorientada e a insistência em colocar o seu lado coerente em primeiro lugar se torna uma tarefa árdua, quase impossível. Até porque ao colocar as duas para “brigarem”, por mais racional que a pessoa seja, a emoção entra na disputa com uma grande vantagem.

Ela é mais forte porque não precisa fazer sentido. Não envolve sensatez. Não tem que explicar nada nem se fazer entender. Sente-se ou não. Gosta-se ou não. Às vezes até sabemos porque sentimos ou gostamos, mas, muitas vezes, achamos engraçado gostar tanto de algo que acreditamos não fazer sentido. E estou falando aqui de pessoas, de coisas, de músicas, de livros, de obras de arte, de momentos, de tudo que envolva emoção.

A vida é feita de escolhas. Isso todos nós sabemos. E sempre diante de uma escolha, um dos lados envolve um pouco mais de emoção do que o outro. E aí, é aquela história, colocar na balança e avaliar. Mas, se a emoção for muito forte, não existirão argumentos racionais suficientes para se sobrepor ao sentimento.

Fazer sempre o que o coração manda. Será que esse é um dos segredos para a felicidade? Será que as pessoas mais fortemente movidas pelo coração são mais felizes?

 

Sei que o meu modesto blog recebe diversas visitas por dia, mas, infelizmente,  quase ninguém comenta. Gostaria de saber a sua opinião sobre esse assunto ou sobre qualquer outro.  Comentários são sempre bem-vindos.