... o tempo mais doido do mundo.
Ontem tava um calor absurdo, aí, desde então, já esfriou, choveu, esfriou mais ainda, choveu, e esquentou de novo. E é claro que errei na roupa hoje. Saí bem cedo, de calça e bota. Agora, me arrependo amargamente de não ter vindo de saia e sandália. Mas sei que daqui a pouco vou estar feliz novamente por estar de bota. E assim é Curitiba, sempre foi, não tem nada a ver com aquecimento global. Pode até ter piorado, mas desde que me entendo por gente, o tempo aqui é bem doidão.
Na verdade, já até encheu o saco os comentários sobre o tempo curitibano. Mas é tão absurdo, tão louco, que as pessoas repetem as mesmas coisas há décadas com a empolgação da primeira vez.
- Que coisa, néam, a gentE tem as quatro estações no mesmo dia.
- Na hora do almoço, me sinto um cabide com essa montoeira de blusa pendurada.
- Uma criança criada aqui pode morar em qualquer lugar do mundo!
- Tem que carregar o guarda-roupa no porta-malas, néam?
E assim vai....Tanto que tem uma música muito fofa, Piá Curitibano, que fala disso:
“Eu conheço bem o jeito desta cidade, que é menina e usa blazer no verão…”
Mas muito, muito além disso, como diz essa mesma música:
“...apaixonado confesso, Curitiba mora em meu coração.”
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